O que é o Pé Equino?

06-06-2019 22:23

Pé Equino

Pé Equino

O pé equino é uma condição associada à hipertonia do conjunto gastrocnémio-sóleo, sendo visualmente descrita pela dificuldade de realizar o movimento de dorsiflexão, ou seja, a capacidade de fletir o pé para a parte da frente da perna. O equino pode ocorrer em um ou ambos os pés, sendo que quando envolve os dois pés, a limitação do movimento é, por vezes, pior em um que no outro.

 

Causas

 

São diversas as causas para o surgimento desta patologia, sendo estas traumáticas, congénitas, acidentes vasculares, doenças neuro-degenerativas, entre outras, contudo a mais frequente é em casos de paralisia cerebral do tipo espático, sendo a diminuição da força do tibial anterior e a discrepância entre os membros poderem acentuar essa tendência ao equinismo.

 

Tipos

 

Existem dois tipos de pé equino, espático ou flácido, com distintos tratamentos ortotésicos.

 

No caso de paralisia flácida os sintomas estão associados à perda de mobilidade e sensibilidade não permitindo efetuar o movimento de flexão dorsal do pé resultando num pé equino facilmente redutível. Já no caso de paralisia com espasticidade, este apresenta uma deformidade não redutível resultando em uma deformidade com flexão plantar (equinismo) varismo do retropé e supinação do antepé.

 

Pé Equino

Como esta patologia resulta na incapacidade funcional do pé, dificultando na deambulação, os indivíduos possuidores de pé equino acabam por arranjar formas de compensar esta limitação ao sobrecarregar o outro pé, perna, ou até mesmo gerar problemas nas costas. Outros pacientes compensam andando na ponta do pé, enquanto um número menor dobra de forma anormal o quadril ou joelho.

 

Com estas compensações acabam por surgir outros problemas tais como:
 

Tratamento

 

Para diagnosticar o equino, o técnico irá avaliar a amplitude de movimento do tornozelo quando o joelho é fletido, bem como estendido, isto permite identificar se o tendão ou músculo é encurtado e avalia se o osso está a interferir no movimento do tornozelo.

 

No caso de paralisia flácida será necessária uma tala com flexão dorsal ativa durante a marcha especialmente na fase de início de marcha ou uma tala postural para paciente que estejam acamados por longos períodos para evitar indesejadas atitudes posturais.

 

Na paralisia espática o importante é evitar deformidades posturais não redutíveis. Com talas posturais passivas e com um sistema de regulação postural ao mesmo tempo com correção progressiva. No caso de necessitar de uma ortótese para ajudar a marcha então será necessária uma ortótese com articulação ativa para ajudar na flexão dorsal e com sistema de correção do varo valgo do retropé tipo klenzac.

 

O tratamento inclui estratégias destinadas a aliviar os sintomas e as condições associadas com equino, através das diversas opções mas devesse complementar com a ajuda da fisioterapia, para ajudar a liberar a rigidez muscular e realizar exercícios que esticam/ alongam o(s) músculo(s) dos gémeos.

 

Braçadeira para Apoio da pernaAnti equino Boxia

Figura 1: Braçadeira para Apoio da perna                                        Figura 2: Anti equino Boxia

 

 Ortótese Multifuncional Tala para pé pendente

Figura 3: Ortótese Multifuncional                           Figura 4: Tala para pé pendente

 

 

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